Ao que chamamos hoje de multimidia são as várias formas ou expressões de fundos comunicacionais tecnológicos. Nas últimas décadas houve uma difusão dos computadores, tornando-os cada vez mais potentes, o mundo virtual, as redes de comunicação, que formaram um novo mundo o 'ciberespaço', onde milhares de individuos conectam em seus endereços vituais e "graças as redes digitais, as pessoas trocam todo tipo de mensagens... conferências eletronicas... constroem juntos mundos virtuais puramente lúdico..., mas dedicam-se também ao ódio e a enganação", tornando-se um mundo (quase) real.
Todo processo de informatização ainda esta em construção, na qual somos participantes ativos, desde que avaliemos a importância e a nessecidade da estruturação desse mundo, pois mesmo não fazendo nada o mundo gira e a transformação existe e é continua.
A estruturação desse 'mundo' esta sendo construido num espaço sem fronteiras, com puro dinamismo, um 'Big Brother' (1984, George Orwell) ao avesso: nós de olho no desenvolvimento e nas regras que "progressivamente inventariamos as técnicas, os sistemas de signos, as formas de organização social..., intelectuais e espirituais..., negociar em tempo real e em todas as escalas as soluções práticas aos complexos problemas que estão diante de nós".
"As línguas são feitas para a comunicação no interior de pequenas comunidades", mas a cultura, rica de saberes, é especifica. A cibercultura seria uma fusão, um relacionamento com a contribuição de todos, numa enorme dimensão, onde é sensato dizer que "ninguem sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade", a troca de informações, a inteligência coletiva só assumiria seu papel se todos nós interagissemos para fundir, valorizar a nossa história (coletiva) e a valorização do processo e potencial progressivo da humanidade.
Texto baseado do prólogo do livro "Inteligência coletiva" de Pierre Lévy
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