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terça-feira, 6 de abril de 2010

Uma encenação sobre as "novas" tecnologias

E mais uma vez vou admirar...

Os tempos passam... e cada vez mais rápido as tecnologias vem avançando. Essa peça é sobre as tendências e a rapidez com que as coisas acontecem, trata-se de um monologo, na qual a personagem se espanta com os acontecimentos.

O cenário é todo preto,e um telão para passar os objetos.

CENA 01

(A personagem, um homem com barba sentado no chão. Aparece uma fogueira no telão e ele se espanta)
- Oh! Não passarei mais frio. (fica de boca aberta)

(Com um pedaço de madeira, ele tenta faze-la rolar para carregar seus pertences, quando aparece a imagem de uma roda, facilitando seu trabalho. Fica pasmo, de boca aberta. Ele se espanta e sai correndo com essa roda.)

CENA 02

(A personagem aparece sentado em um banco de madeira, com um sinalizador nas mãos. Aparece no telão à imagem de um enorme rádio. Trajando roupa de linho)

-Agora posso saber das notícias, e sobre as guerras que os homens inventaram.

(No telão aparece o rádio e a voz do primeiro comunicador se ouve)
.
- Posso falar com os companheiros!

(Preocupado, fica de boca aberta. Imagina como deveria ser esse comunicador, pega um pedaço do ferro na mão e procura o fio por onde passariam a voz, anda pelo palco de boca aberta)

CENA 03

(Sentado numa cadeira, usando roupa esportiva, calça jeans e camiseta, olha para o telão, assiste o filme “Guerra nas Estrelas”, fica de boca aberta olhando para a platéia)
.
-Agora só falta existir do Dr. Spot.

(Anda de um lado para o outro, som de telefone antigo. O personagem sai correndo para a cochia de boca aberta)

CENA 04

(Mesa e aparatos de escritório estão no palco. No telão passa uma máquina de escrever e o barulho dela, som de telefone, buzina de carros. Coloca as mãos no ouvido e fica espantado com a boca aberta. Aparece um computador no telão e em seguida um celular, em seguida um avião potente, em seguida aparelhos domésticos)

-Aaa (gritos)

(Espantado, corre de lado para o outro com as mãos nos ouvidos e a boca aberta como se estivesse gritando, sai correndo. Aparecem outras imagens no telão, um pouco mais avançadas: um computador em pleno funcionamento, barulho de celular, buzina, metrô, cafeteira elétrica, aeroporto, etc.)

-Oh! Tenho que correr, porque senão eles me comem.

CENA 05
(No telhão a imagem de uma escola, a personagem sentado em uma carteira escolar admira o ambiente de boca aberta)

-Nem imagino como foi que chegamos aqui, esse nível de tecnologia... onde vamos parar, crianças estão nascendo num cibermundo, na qual já falam de “rede” mesmo antes de serem embalados por uma, exame do pezinho pela internet, trabalhos escolares também e os nossos bons livros? Agora compactados num notbook, tomara que nós saibamos administrar tudo, o homem é muito ganancioso...

(A imagem dele do telão some e passam as últimas invenções e uma bomba explode. O personagem já no palco, com as roupas parecidas dos homens da caverna – sujo e descabelado - fica de boca aberta).

- Eu sabia que eu tinha que aprender e começar tudo de novo, mas agora sabendo como fazer!

Fim.

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